Meu
pai sempre gostou de automóveis e aviões e, na juventude, foi
mecânico do Constellation, da Panair do Brasil.
Cresci gostando de aviões. Coincidência ou não, muito tempo depois fui trabalhar numa empresa do ramo aeronáutico, onde a rotina era dinâmica, 24/7, isto é, 24 horas por dia, sete dias por semana. A turma era unida.
Na época eu respirava aviação e no evento Adventure Sports Fair, em São Paulo, fui apresentado ao Casal Margi e Gérard Moss, pelo Sergio Franco. Trocamos cartões.
No mês passado, depois de dez anos afastado do grupo, fui a uma happy hour assistir a apresentação dos amigos Laudio e Fábio, e lá encontrei o Marino, outro ex-colega de trabalho
Ouvindo música, revendo velhos Amigos, lembrei das recentes postagens do Gérard no facebook: O dia a dia da sua aventura com um velho Citroen na Rússia e Mongólia.Cresci gostando de aviões. Coincidência ou não, muito tempo depois fui trabalhar numa empresa do ramo aeronáutico, onde a rotina era dinâmica, 24/7, isto é, 24 horas por dia, sete dias por semana. A turma era unida.
Na época eu respirava aviação e no evento Adventure Sports Fair, em São Paulo, fui apresentado ao Casal Margi e Gérard Moss, pelo Sergio Franco. Trocamos cartões.
No mês passado, depois de dez anos afastado do grupo, fui a uma happy hour assistir a apresentação dos amigos Laudio e Fábio, e lá encontrei o Marino, outro ex-colega de trabalho
E lembrei
também de uma história que aconteceu na época em que trabalhávamos juntos:
Uma vez eu estava no
escritório depois do horário de expediente e recebi uma ligação: Era o Gérard.
Ele estava em São Paulo, numa
conversa telefônica, ajudando um colega piloto, com o avião em “pane” no
aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Perguntou se havia alguém da área técnica que pudesse responder perguntas do outro piloto. Pedi para ele aguardar na linha que eu iria procurar alguém. Encontrei o Marino e fomos para a sala de conferências.
Quando começou a reunião telefônica, o piloto que falava em inglês com o Gérard, disse que não conseguiria explicar “tecnicamente” em inglês o que havia acontecido com o motor da aeronave: Ele só conseguiria expressar-se em alemão ou francês...
Saí procurando o Karim e
encontrei!
E a conversa telefônica -
conference call - das cinco pessoas em lugares diferentes ficou assim:
- Piloto, no Rio, fazia a pergunta em francês;
- Gérard, em SP, apenas ouvia;
- Eu, em São Bernardo, apenas ouvia;
- Karin, em São Bernardo, repetia a pergunta em português;
- Marino, em São Bernardo, respondia em português;
- Karin repetia a resposta em francês...
E a cada pergunta repetia-se
o vai-e-vem. Resumindo, foram mais ou menos meia dúzia de perguntas e meia
dúzia de respostas... e o problema foi
resolvido pelo Marino, por telefone!
E o piloto voou para São Paulo
em segurança.
Aproveito essa oportunidade e pergunto:
Aproveito essa oportunidade e pergunto:
_ Marino, como terminou essa
história?
Bem, voltando para o
presente, o Gérard agradece no facebook a ajuda que recebeu
de pilotos e mecânicos nos locais mais remotos para concluir essa outra grande aventura.
Sou testemunha de que ele é solidário e que plantou boas sementes pelos lugares por onde
passou e, por isso, colhe bons frutos.
Simples assim!...
Simples assim!...
(*) Termo aeronáutico, que na
prática significa “Resolva já o problema que impede a aeronave de permanecer
voando!!!”
Texto
dedicado aos meus Amigos, ex-colegas da RRB