Ele eram mais tímidos. Só
atacavam no crepúsculo e depois esperavam, pacientemente, por nós no quarto de
dormir. E, como os vampiros, não suportavam a luz do dia.
As coisas mudaram: Agora
trabalham, em benefício próprio claro, no sistema 24/7.
Atacam na cozinha sob a mesa
no café da manhã, atacam junto aos pedais do carro a qualquer hora e os
inseticidas – mesmo os com base de água – que sufocam a gente, não parecem
incomoda-los muito.
Antes, era o “apenas”
incômodo do inchaço e comichão, mas atualmente existem as ameaças crescentes da
dengue e da chicungunha.
Deve ser uma nova geração de
pernilongos G.M., quero dizer, geneticamente modificados.
Lembro que já tive problemas
com cupins que comem tijolo e com formigas “polares”, isto é, que atacam os
alimentos mesmo dentro da geladeira, mas essa é uma história que vou deixar para
outra ocasião.
Mudaram os insetos ou mudei
eu?...
Serjão, se nós evoluímos por que os insetos não evoluiriam também? Afinal nós passamos a resistir mais a intempéries, temperaturas distintas e também a condições inóspitas tanto físicas quanto sociais (trânsito, violência urbana etc). Então os bichos também se adaptam a suportar temperaturas extremas, fazem revezamento para nos picar 24hrs por dia, e as baratas então perdem o medo da chinelada e aparecem no meio da sala (isso quando não saem voando...).
ResponderExcluirConcordo com você em gênero, número e grau, Luciano!...
ExcluirUm forte abraço.