Amanhece e chegam os idosos
para fazer ginástica.
Um pouco mais tarde é a vez
das babás, dos bebês, dos animais de estimação e dos aposentados e seus jogos
de cartas, damas e dominós.
Na hora do almoço chegam os
casais de namorados vestindo uniformes de colégio.
Depois do almoço é a hora do
cochilo dos trabalhadores das redondezas sobre pedaços de papelão espalhados no
gramado.
À tardinha o silêncio é
quebrado com a gritaria dos jogadores de futebol society.
Anoitece e chegam os
catadores de papel estacionando seus carros de rolimãs e improvisando alojamento
em colchonetes de papelão.
Terminou mais um dia na
pracinha sossegada.
E ela segue rigorosamente o
ciclo das estações do ano. Deserta na chuva de inverno, movimentada no sol de
verão, suas árvores florescem, desfolham.
Numa aparente indiferença pelos
ciclos da vida...
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